Álbum antológico de Jorge Ben Jor, ‘A tábua de esmeralda’ gera peça e show 50 anos após o lançamento em 1974
Capa do álbum 'A tábua de esmeralda', de Jorge Ben Jor Divulgação ♫ ANÁLISE ♪ Em 1974, o alquimista da música brasileira Jorge Ben Jor – então com 35 anos, no auge da criatividade, e conhecido somente como Jorge Ben – chegou com álbum que se tornaria um dos títulos mais cultuados da discografia do artista carioca. No álbum A tábua de esmeralda, Ben apresentou joias como Menina mulher da pele preta, Zumbi, Eu vou torcer, Errare humanum est e o hit radiofônico Os alquimistas estão chegando os alquimistas. Imerso em universo medieval, com toques de alquimia e filosofia, além do habitual orgulho negro exposto pelo cantor e compositor com suingue matricial, o álbum A tábua de esmeralda apresentou 12 músicas calcadas no violão de Jorge Ben e formatadas com produção musical de Paulinho Tapajós (1945 – 2013) e arranjos criados pelo pianista Osmar Milito (1941 – 2024), entre outros músicos. Decorridos 50 anos da edição do LP pela gravadora Philips em 1974, o álbum A tábua de esmeralda continua celebrado como um dos principais discos de Jorge Ben Jor – e há quem o considere até o melhor disco do artista – e gera show e peça de teatro na segunda quinzena deste mês de outubro na cidade de São Paulo (SP). De 17 de outubro a 3 de novembro, a atriz e bailarina Marina Esteves apresenta o espetáculo Magnólia no Itaú Cultural, em São Paulo (SP). Inspirada pela música Magnólia, alocada como a última faixa do lado B da edição em LP do álbum A tábua de esmeralda, a peça é descrita como fábula teatral que narra a saga de deusa astronauta que, atendendo a um chamado de São Jorge, desce à Terra na pele de mulher negra. Embora tenha arquitetura teatral, o espetáculo Magnólia conta com performance musical de Marina Esteves, que estará em cena com a DJ K-Mina (pick-ups e coro) e com os instrumentistas Gisah Silva (percussão e bateria), Larissa Oliveira (trompete e coro) e Melvin Santhana (guitarra, violão e voz). “Magnólia expõe um olhar feminino sobre a obra de Jorge Ben Jor, em um recorte específico, que perpassa pelo álbum A tábua de esmeralda enquanto roteiro dramatúrgico”, conceitua Marina Esteves. Um dia após a chegada de Magnólia à cena, a banda Los Sebosos Postizos apresenta em 18 e 19 de outubro no Sesc Belenzinho, em São Paulo (SP), o show em que celebra os 50 anos do álbum A tábua de esmeraldas, de cujo repertório o grupo sempre foi íntimo. Esse show já vem sendo feito em todo o Brasil, ao longo deste ano de 2024, pela banda formada por Jorge Du Peixe (voz), Dengue (baixo), Gustavo da Lua (percussão), Carlos Trilha (teclados), Pedro Baby (guitarra), Lello Bezerra (guitarra) e Vicente Machado (bateria). Aos 85 anos, Jorge Ben Jor assiste ao culto permanente do álbum que lançou em 1974, há 54 anos Divulgação / Deju Matos
Capa do álbum 'A tábua de esmeralda', de Jorge Ben Jor Divulgação ♫ ANÁLISE ♪ Em 1974, o alquimista da música brasileira Jorge Ben Jor – então com 35 anos, no auge da criatividade, e conhecido somente como Jorge Ben – chegou com álbum que se tornaria um dos títulos mais cultuados da discografia do artista carioca. No álbum A tábua de esmeralda, Ben apresentou joias como Menina mulher da pele preta, Zumbi, Eu vou torcer, Errare humanum est e o hit radiofônico Os alquimistas estão chegando os alquimistas. Imerso em universo medieval, com toques de alquimia e filosofia, além do habitual orgulho negro exposto pelo cantor e compositor com suingue matricial, o álbum A tábua de esmeralda apresentou 12 músicas calcadas no violão de Jorge Ben e formatadas com produção musical de Paulinho Tapajós (1945 – 2013) e arranjos criados pelo pianista Osmar Milito (1941 – 2024), entre outros músicos. Decorridos 50 anos da edição do LP pela gravadora Philips em 1974, o álbum A tábua de esmeralda continua celebrado como um dos principais discos de Jorge Ben Jor – e há quem o considere até o melhor disco do artista – e gera show e peça de teatro na segunda quinzena deste mês de outubro na cidade de São Paulo (SP). De 17 de outubro a 3 de novembro, a atriz e bailarina Marina Esteves apresenta o espetáculo Magnólia no Itaú Cultural, em São Paulo (SP). Inspirada pela música Magnólia, alocada como a última faixa do lado B da edição em LP do álbum A tábua de esmeralda, a peça é descrita como fábula teatral que narra a saga de deusa astronauta que, atendendo a um chamado de São Jorge, desce à Terra na pele de mulher negra. Embora tenha arquitetura teatral, o espetáculo Magnólia conta com performance musical de Marina Esteves, que estará em cena com a DJ K-Mina (pick-ups e coro) e com os instrumentistas Gisah Silva (percussão e bateria), Larissa Oliveira (trompete e coro) e Melvin Santhana (guitarra, violão e voz). “Magnólia expõe um olhar feminino sobre a obra de Jorge Ben Jor, em um recorte específico, que perpassa pelo álbum A tábua de esmeralda enquanto roteiro dramatúrgico”, conceitua Marina Esteves. Um dia após a chegada de Magnólia à cena, a banda Los Sebosos Postizos apresenta em 18 e 19 de outubro no Sesc Belenzinho, em São Paulo (SP), o show em que celebra os 50 anos do álbum A tábua de esmeraldas, de cujo repertório o grupo sempre foi íntimo. Esse show já vem sendo feito em todo o Brasil, ao longo deste ano de 2024, pela banda formada por Jorge Du Peixe (voz), Dengue (baixo), Gustavo da Lua (percussão), Carlos Trilha (teclados), Pedro Baby (guitarra), Lello Bezerra (guitarra) e Vicente Machado (bateria). Aos 85 anos, Jorge Ben Jor assiste ao culto permanente do álbum que lançou em 1974, há 54 anos Divulgação / Deju Matos